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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Projeto Interdisciplinar Pedagógico


Projeto: O Mundo Animal


Tema: Animais Diferentes
Setor: Educação Infantil (2 à 6 anos)
Duração: 6 meses
                  
Justificativa: Esse projeto está sendo desenvolvido para ensinar as crianças os diferentes tipos de espécies de animais existentes no mundo, seus habitats, alimentações, tamanhos, pois os animais têm uma grande importância no mundo cotidiano das crianças, pela sua presença em histórias, desenhos e por diversos locais por onde andam. O projeto leva à aprendizagem do conhecimento ao respeito com os animais, que são seres vivos importantes para o nosso planeta e para o homem, como componentes da Natureza.

Objetivos:
·         Aprender tipos diferentes existentes de animais
·         Conhecer e nomear os animais
·         Reconhecer os animais e espécies que habitam a natureza
·         Interessar-se pelo mundo animal
·         Identificar as letras do alfabeto
·         Identificar as cores
·         Trabalhar Raciocínio e Lógica

         Culminância: Para finalizar o projeto os alunos serão levados para um passeio no Parque da Cidade.

         Metodologia: Todo o projeto poderá ser trabalhado através diversas estratégias, como: livros de histórias sobre animais, visita ao Parque da Cidade, pesquisas na internet, desenhos, modelagem com massa e/ou argila, maquetes, pinturas, recorte e colagem, dobraduras, filmes( O rei leão, O menino e o Urso, Tarzan) brincadeiras, vídeo, músicas, ritmo, usando palmas e alguns instrumentos de bandinha, expressão corporal e gestual na imitação dos animais, dramatização e pequenas peças de teatro. Também exercícios com conceitos matemáticos e de ciências. A Filosofia será trabalhada com reflexão sobre temas envolvendo problemas com os animais.


          Avaliação: A avaliação será de forma qualitativa


Anexos:
Filme O Rei Leão




Vídeo: As vozes dos Bichinhos




Maquete dos Animais




Vamos Colorir:



Referencial Curricular Nacional Para A Educação Infantil - Um Panorama Sobre O Documento



Programa do Curso de Pedagogia Unesp/Univesp, integrante da disciplina de Educação Infantil D13 -- Abordagens Curriculares.
O programa analisa o referencial curricular nacional para a educação infantil (rcnei) publicado pelo ministério da educação e do desporto em 1998. A partir de entrevistas com pesquisadores envolvidos na elaboração do referencial e com professores da educação infantil, o programa demonstra como o documento foi inserido na rotina das creches e pré-escolas.




quarta-feira, 27 de maio de 2015

A EDUCAÇÃO INFANTIL NA NOVA LDB

   



             A expressão educação infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica  está agora na lei maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de 1996. Se o direito de 0 a 6 anos à educação em creches e pré – escolas já estava assegurado  na Constituição de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a tradução deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional, representa um marco histórico de grande importância para a educação infantil em nosso país.
            A inserção da educação infantil na educação básica, como sua primeira etapa, é o reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida e é essencial para o cumprimento de sua finalidade, afirmada no Art. 22 da Lei: “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando , assegurar – lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer – lhes meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores”.
            A educação infantil recebeu um destaque na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II, do capítulo II (Da Educação Básica), nos seguintes termos:
Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem com finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 30 A educação infantil será oferecida em: I – creches ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré – escolas para crianças de  quatro a seis anos de idade.
Art. 31 Na educação infantil a avaliação far – se – á mediante acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
            Da leitura desses artigos, é importante destacar, além do que já comentamos a respeito da educação infantil como primeira etapa da educação básica:
1)     A necessidade de que a educação infantil promova o desenvolvimento do indivíduo em todos os seus aspectos, de forma integral e integrada, constituindo – se no alicerce para o pleno desenvolvimento do educando. O desenvolvimento integral da criança na faixa etária de 0 a 6 anos  torna – se imprescindível  a indissociabilidade das funções de educar e cuidar.
2)     Sendo a açõa da educação infantil complementar à da família e à da comunidade, deve estar com essas articuladas, o que envolve a busca constante do diálogo com as mesmas, mas também implica um papel específico das instituições de educação infantil no sentido de ampliação das experiências, dos conhecimentos da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de  transformação da natureza e pela convivência em sociedade.
3)     Ao explicitar que a avaliação na educação infantil não tem objetivo de promoção e não constitui pré – requisito para acesso ao ensino fundamental, a LDB traz uma posição clara contra as práticas de alguns sistemas e instituições que retêm as crianças na pré – escola até que se alfabetizem, impedindo seu acesso ao ensino fundamental aos sete anos.
4)     Avaliação pressupõe sempre referências, critérios, objetivos e deve ser orientadora, ou seja, deve visar o aprimoramento da ação educativa, assim como o acompanhamento e registro do desenvolvimento (integral, conforme Art. 29) da criança deverá ter  como referência objetivos estabelecidos no projeto pedagógico da instituição e o professor. Isto exige que o profissional da educação infantil desenvolva habilidades de observação  e de registo do desenvolvimento da criança e que reflita permanentemente sobre sua prática, aperfeiçoando – a  no sentido do alcance dos objetivos.
Além da seção específica sobre a educação infantil, a LDB define em outros artigos aspectos relevantes para essa etapa da educação. Assim, quando trata “Da Organização da Educação Nacional” (capítulo IV), estabelece o regime de colaboração entre a União, os Estados e o Municípios na organização de seus sistemas de ensino. É afirmada a responsabilidade principal do município na educação infantil , com o apoio financeiro e técnico de esferas federal e estadual.
            Uma das partes mais importantes da LDB é a que trata Dos Profissionais da Educação. São sete artigos que estabelecem diretrizes sobre a informação e a valorização destes profissionais. Define o Art. 62 que a “formação de docentes para atuar na educação básica far – se á em nível superior , em curso de licenciatura , de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admita para formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal”.
            Deve – se ainda destacara na Disposições Transitórias, a instituição da Década da Educação,  a iniciar –s e um ano após a publicação da Lei, e que até o fim da mesma “somente serão admitidos  professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço” (Art. 87§4°).
Há um artigo das Disposições Transitórias que tem uma relevância ímpar para a educação infantil. Trata – se do Art.89, que afirma que “as creches e pré – escolas existentes ou que venham a ser criadas, no prazo de três anos, a contar da publicação desta lei, integrar – se –ão ao respectivo sistema de ensino”.
Para atender a este prazo, urge que os sistemas de ensino e as instâncias reguladoras da área da educação estabeleçam normas e diretrizes que garantam  o caráter educativo da creches e pré – escolas e sua inserção real nos sistemas de ensino, especialmente nas creches  que, como é sabido, têm – se caracterizado mais por seu caráter assistencial que pelo educativo.
Assumindo seu papel na formulação de políticas e programas de âmbito nacional, o MEC, por inermédio da SEF / DPE / Coordenação – Geral  de educação infantil, está promovendo a articulação com o Conselho Nacional, Estaduais e Municipais de Educação, visando estabelecer critérios comuns para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil e apoiar essas instâncias na divulgação e implementação desses critérios. O MEC, juntamente com o Ministério do Trabalho e o Ministério da Previdência e Assistência Social, apoiará projetos que visem a formação dos profissionais que já atuam na educação infantil e que não possuem a escolaridade mínima exigida em Lei (ensino médio). 
                                                                                                           Por: 

 Ângela Rebelo

Disponível em: http://pedagogia.tripod.com/infantil/novaldb.htm

O Uso da Internet na Educação Infantil.


Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais.
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da inteligência artificial.

Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores.

No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir dos seis a sete anos de idade.

Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação.

Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o “aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e transformações.

Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.

Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber: 1) inteligência lingüística; 2) inteligência lógico-matemática; 3) inteligência corporal-cinestésica; 4) inteligência musical; 5) inteligência espacial; 6) inteligência intrapessoal; 7) inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa.
Através da utilização do computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.

Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora.
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimento intelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.
Disponível em: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/influencia-informatica-desenvolvimento-infantil.htm

A importância dos jogos para as séries iniciais.






O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e estiveram sempre presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-a para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar ativamente na construção de um mundo melhor. 
O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando vivenciam conflitos numa competição. 
Os jogos educativos com fins pedagógicos revelam a sua importância, a construção do conhecimento, introduzindo propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação da criança a vários tipos de conhecimento e habilidades, O ensino utilizado por meios lúdicos cria ambientes gratificantes e atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança. 
O lúdico não está apenas presente no ato de brincar, mas também no ato de ler, no apropriar-se da leitura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo.
O jogo desenvolve habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração, aumentando a capacidade de se observar algo a partir de um determinado ponto de vista que difere do seu. No jogo se identifica o desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio dedutivo, isso é o aluno chega a uma argumentação necessária para troca de informações, resolvendo assim problemas que surgem durante as jogadas estimulando a autonomia na aprendizagem.De acordo com Kishimoto (1994, p.5), “Todo e qualquer jogo se diferencia de outras condutas por uma atitude mental caracterizada pelo distanciamento da situação, pela incerteza dos resultados, pela ausência de obrigação em seu engajamento”. 
A aprendizagem se processa por meio da interação, orientação e troca de conhecimentos. O jogo só acontece quando há parcerias, sendo assim para resolvermos uma jogada precisamos de interações construtivas e orientações prazerosas, adquirindo assim informações precisas e importantes na construção do conhecimento.




Tarefa da Educação


quarta-feira, 13 de maio de 2015

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL.

Por: Janguiê Diniz – Fundador e Acionista Majoritário do Grupo Ser Educacional




Já dizia Paulo Freire, “A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Sempre citamos a educação como principal pilar do desenvolvimento de qualquer país, e com o Brasil não é diferente. Recentemente muito tem sido comentado sobre um possível aumento de investimento do PIB na educação, passaríamos de 5,5% para 10%. Sabemos que a porcentagem do PIB brasileiro direcionado para educação está abaixo da média preconizada pela  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o recomendado é 6,23%. A grande questão está na forma como esse valor é investido. Quais são, de fato, os desafios da educação brasileira?
Os desafios da educação brasileira envolvem aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, e tantos outros. Em estudo elaborado pelo Banco Mundial, entre os desafios mais importantes para a próxima década, estão a qualidade do ensino secundário, a eficiência do gasto público, a qualidade dos professores e a educação infantil. Sem dúvida, esses são pontos essenciais. A atenção do Brasil com a educação é muito recente. É preciso, além de ampliar os investimentos, direcioná-los e acompanhar sua utilização.
Quando analisamos o quadro da educação infantil, observamos que o País está aumentando rapidamente o ensino pré-escolar e a cobertura das creches, mas é preciso cada vez mais foco na qualidade desses serviços. Entenda-se com foco a qualidade dos currículos, formação e supervisão de monitores e educadores, além do acompanhamento e avaliação de programas oferecidos por essas instituições.
É notório que tivemos importantes melhorias: a ampliação do acesso ao ensino fundamental, a inclusão de programas de educação integral nas escolas públicas e a utilização de avaliações que ajudam a avaliar resultados de aprendizado e estabelecer metas, como o ENEM e o ENADE, foram pontos essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas na educação.
É também essencial que as escolas sejam mais seletivas e cuidadosas ao contratar professores. Muitos dos que estão em sala de aula não gostam de ensinar ou não têm preparo para a profissão. Sem falar no salário que é aviltante.  É importante avaliar a competência dos professores e investir também na educação contínua deles. Também é fundamental que as escolas sejam equipadas com computadores, laboratórios e bibliotecas. Esses recursos são imprescindíveis para incentivar o estudo e despertar o interesse intelectual dos alunos.
Mesmo com o aumento dos investimentos, o Brasil ainda tem milhões de crianças fora da escola. Dessas, a grande maioria está concentrada nas regiões Norte e Nordeste e a desigualdade social reflete esses números. Enquanto no estado de Santa Catarina 99% das crianças e adolescentes têm acesso à educação, no Acre, Norte do país, esse percentual cai para 91,3%.
O Brasil fez progressos expressivos na educação nos últimos 10 anos, mas ainda temos um longo caminho para atingir o nível dos países desenvolvidos.
Disponível em: http://www.mauriciodenassau.edu.br/artigo/exibir/aid/721/cid/1/fid/1